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Entenda mais sobre o ataque que quase derrubou a internet nesta semana

O ataque que quase paralisou a internet revelou uma nova tática dos criminosos. Em vez de atacar diretamente o alvo, eles miraram a infraestrutura da rede.

O maior ataque cibernético da história da internet parece ter dado uma trégua na tarde de quarta-feira, depois de deixar a rede lenta em muitos países. Mas especialistas alertam que agressões ainda mais intensas podem acontecer e paralisar partes da internet no mundo.

Esse ataque marcou a inauguração de uma nova tática. Em vez de mirar diretamente seu alvo, os criminosos alvejaram a infraestrutura da rede, o que aumentou muito a intensidade da agressão. O episódio fez acender o sinal amarelo para muitas empresas que operam serviços de datacenter e de telecomunicações. A dificuldade em combater esse tipo de agressão e identificar os responsáveis mostra que não é fácil evitar esse tipo de problema.

O ataque começou tendo como alvo uma empresa europeia de combate ao spam, a Spamhaus. Mas acabou se multiplicando e afetando até serviços populares, como a Netflix. Na Europa, ele causou lentidão no acesso à rede para milhões de usuários.

Não se sabe, com certeza, quem está por trás desses ataques. A Spamhaus mantém listas atualizadas de servidores que enviam spam. Essas listas são vendidas a produtores de software de segurança e a provedores da internet. São usadas pelos programas antispam para filtrar os e-mails. A empresa, é claro, é odiado pelos spammers.

Nas últimas semanas, houve uma briga entre a Spamhaus e a companhia de serviços de datacenter holandesa CyberBunk, que acusa a Spamhaus de tê-la incluído indevidamente na lista de spammers. A Spamhaus, por sua vez, diz que a CyberBunk está por trás dos ataques, mas não há provas disso.

COMPLEMENTO PARA A POSTAGEM… mais abaixo

"Maior ciberataque da História" deixa internet lenta em todo o mundo

Briga entre grupo que luta contra o avanço do spam e empresa que abriga sites causou ataques que atingiram a estrutura central da rede
A internet ficou mais lenta ao redor do mundo nesta quarta-feira devido ao que especialistas em segurança chamaram de maior ciberataque da História. Uma briga entre um grupo que luta contra o avanço do spam e uma empresa que abriga sites deflagrou ataques cibernéticos que atingiram a estrutura central da rede.
O episódio teve impacto em serviços como o Netflix - e especialistas temem que possa causar problemas em bancos e serviços de e-mail. Cinco polícias nacionais de combate a crimes cibernéticos estão investigando os ataques.
O grupo Spamhaus, que tem bases em Londres e Genebra, é uma organização sem fins lucrativos que tenta ajudar provedores de email a filtrar spams e outros conteúdos indesejados. Para conseguir seu objetivo, o grupo mantém uma lista de endereços que devem ser bloqueados - uma base de dados de servidores conhecidos por serem usados para fins escusos na internet.
Recentemente, o Spamhaus bloqueou servidores mantidos pelo Cyberbunker, uma empresa holandesa que abriga sites de qualquer natureza, com qualquer conteúdo - à exceção de pornografia ou material relacionado a terrorismo.
Sven Olaf Kamphuis, que diz ser um porta-voz da Cyberbynker, disse em mensagem que o Spamhaus estava abusando de seu poder, e não deveria ser autorizado a decidir "o que acontece e o que nao acontece na internet".
O Spamhaus acusa a Cyberbunker de estar por trás dos ataques, em cooperação com "gangues criminosas" do Leste da Europa e da Rússia. A Cyberbunker não respondeu à BBC quando contactada de forma direta.


"Trabalho imenso"


Steve Linford, executivo-chefe do Spamhaus, disse à BBC que a escala do ataque não tem precedentes. "Estamos sofrendo este ciberataque por ao menos uma semana". "Mas estamos funcionando, não conseguiram nos derrubar. Nosso engenheiros estão fazendo um trabalho imenso em manter-nos de pe. Este tipo de ataque derruba praticamente qualquer coisa".
Linford disse à BBC que o ataque estava sendo investigado por cinco polícias cibernéticas no mundo, mas afirmou que não poderia dar mais detalhes, já que as polícias envolvidas temem se alvos de ataques também.
Os autores da ofensiva usaram uma tática conhecida como Ataque Distruibuído de Negação de Serviço (DDoS, na sigla em inglês), que inunda o alvo com enormes quantidades de tráfego, em uma tentativa de deixá-lo inacessível. Os servidores do Spamhaus foram escolhidos como alvo.
Linford disse ainda que o poder do ataque é grande o suficiente para derrubar uma estrutura de internet governamental.

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